A Cirurgia de Mohs é um método altamente especializado em retirar tumores de pele, é o único método que avalia se o tumor foi 100% retirado mantendo a pele saudável.
Como é feita a Cirurgia de Mohs?
No centro cirúrgico o câncer de pele é retirado com uma margem de segurança de uma forma um pouco diferente das demais cirurgias. O dermatologista especialista em Cirurgia de Mohs é quem faz a cirurgia, prepara e analisa no microscópio no momento da cirurgia.
Isto é feito para que seja analisado todas as margens e não tenha mais resquícios, caso ainda apareça algum sinal o cirurgião volta e retira no mesmo momento. Estes processos se repetem até que você fique livre da doença.
A principal vantagem da Cirurgia de Mohs é a precisão. Ela permite a remoção completa do câncer e ainda mantém a pele saudável. É ideal para tumores em áreas delicadas ou tumores agressivos que já foram operados antes sem resolução.
A Cirurgia de Mohs é um método altamente especializado em retirar tumores de pele, é o único método que avalia se o tumor foi 100% retirado mantendo a pele saudável.
Como é feita a Cirurgia de Mohs?
No centro cirúrgico o câncer de pele é retirado com uma margem de segurança de uma forma um pouco diferente das demais cirurgias. O dermatologista especialista em Cirurgia de Mohs é quem faz a cirurgia, prepara e analisa no microscópio no momento da cirurgia.
Isto é feito para que seja analisado todas as margens e não tenha mais resquícios, caso ainda apareça algum sinal o cirurgião volta e retira no mesmo momento. Estes processos se repetem até que você fique livre da doença.
A principal vantagem da Cirurgia de Mohs é a precisão. Ela permite a remoção completa do câncer e ainda mantém a pele saudável. É ideal para tumores em áreas delicadas ou tumores agressivos que já foram operados antes sem resolução.
Médica graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)
Residência Médica em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
Cirurgiã micrográfica de Mohs formada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP).
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Médica preceptora da Cirurgia Dermatológica do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (2022 – 2023).
Fui colaboradora do Ambulatório de Cirurgia Dermatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em 2023 e 2024.
Colaboradora na Faculdade de Medicina do ABC no setor de Cirurgia Micrográfica de Mohs
A cirurgia micrográfica de Mohs é realizada em um processo cuidadoso, que permite remover o câncer de pele com precisão máxima. Passo a passo, o cirurgião começa removendo uma camada muito fina do tecido afetado e, em seguida, analisa essa camada ao microscópio, identificando exatamente onde as células cancerígenas estão localizadas. Esse exame é feito em tempo real, permitindo que o médico saiba imediatamente se há necessidade de remover uma nova camada. Esse processo se repete camada por camada, até que nenhuma célula cancerígena seja mais detectada. Essa abordagem meticulosa faz com que a cirurgia de Mohs seja conhecida por sua eficácia, reduzindo ao máximo a chance de recorrência do tumor.
Entre os benefícios da cirurgia de Mohs estão a alta taxa de cura e a preservação do tecido saudável, um diferencial importante principalmente para áreas sensíveis, como o rosto, orelhas e pescoço. Ao remover somente o tecido afetado, a técnica minimiza danos estéticos e facilita a cicatrização. Além disso, a precisão oferecida pela cirurgia de Mohs diminui a necessidade de tratamentos adicionais, poupando o paciente de cirurgias repetitivas e promovendo uma recuperação mais tranquila. Esse método, considerado um dos mais eficazes para o tratamento de cânceres de pele, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, oferece uma abordagem menos invasiva e altamente direcionada, tornando-o a primeira escolha de especialistas na área de dermatologia oncológica.
O custo da cirurgia micrográfica de Mohs pode variar significativamente, influenciado por diversos fatores. A localização do tumor, por exemplo, desempenha um papel importante, pois áreas sensíveis, como rosto ou mãos, podem demandar mais tempo e precisão, o que pode impactar o valor final. Além disso, o tamanho do tumor e a quantidade de tecido comprometido influenciam diretamente o tempo necessário para o procedimento, aumentando o custo em casos mais complexos. Outro fator relevante é a necessidade de reconstrução, principalmente quando a área removida afeta funções essenciais ou a aparência do paciente. Nesses casos, pode ser necessário um especialista em reconstrução para garantir uma recuperação esteticamente satisfatória.
Em relação à cobertura de saúde, a maioria dos cirurgião a de Mohs não trabalham para os planos de saúde, pois o valor que eles pagariam é incompatível com o serviço prestado. Dessa forma, costuma-se fornecer os documentos para que o paciente consiga o reembolso total ou ao menos parcial do procedimento. É possível também realizar uma prévia de reembolso, para que o paciente tenha uma estimativa do valor pago pelo plano.
A duração da cirurgia de Mohs costuma variar conforme a complexidade de cada caso, mas geralmente leva entre duas a quatro horas. Esse tempo inclui não só a remoção do tecido canceroso, mas também o processo de análise microscópica em tempo real, que é essencial para garantir que todas as células cancerígenas foram retiradas. A cirurgia é realizada camada por camada, o que significa que, em alguns casos, pode ser necessário repetir o processo algumas vezes até que a área esteja livre de células do câncer. Embora o procedimento possa parecer longo, essa abordagem minuciosa é fundamental para a eficácia e segurança da cirurgia de Mohs.
Alguns fatores que afetam o tempo da cirurgia de Mohs incluem o tamanho e localização do tumor, bem como a profundidade das células cancerígenas. Tumores em áreas delicadas, como nariz, pálpebras ou lábios, geralmente exigem mais tempo e precisão, pois é essencial preservar ao máximo o tecido saudável. Em tumores maiores ou mais profundos, pode ser necessário remover e examinar múltiplas camadas, o que aumenta a duração do procedimento. A precisão e o cuidado envolvidos garantem que o paciente saia da cirurgia com o máximo de segurança e o mínimo de impacto estético.
A recuperação após a cirurgia de câncer de pele, especialmente a cirurgia micrográfica de Mohs, envolve alguns dias de repouso e cuidados específicos para garantir uma cicatrização adequada. Em geral, recomenda-se que o paciente tire de um a sete dias de repouso, dependendo do local e da extensão da cirurgia. Nos casos em que a remoção do tumor foi mais extensa ou exigiu algum tipo de reconstrução, o tempo de repouso pode ser um pouco maior. Durante esse período, é essencial que o paciente evite atividades físicas intensas e mantenha a área protegida para evitar infecções ou complicações.
Os primeiros 2 dias após a cirurgia são os mais críticos, pois neles há maior risco de sangramento. Por isso, nas primeiras 48h o paciente deve manter o curativo e evitar esforços.
O tempo de cicatrização da pele após a cirurgia de Mohs pode variar, mas geralmente leva de uma a duas semanas para a retirada dos pontos. A cicatrização completa demora até um ano: a cicatriz começa mais avermelhada, pode evoluir com endurecimento e, ao longo dos meses, vai se aproximando do tom e da textura da pele do paciente. Realizar o repouso recomendado, usar os medicamentos prescritos pelo médico, manter a área limpa e evitar a exposição ao sol são cuidados fundamentais para uma recuperação mais rápida e saudável.
Após a cirurgia micrográfica de Mohs, é comum que o paciente sinta uma leve dor na área operada, especialmente nos primeiros dias. Essa dor pós-cirúrgica geralmente é controlada com analgésicos comuns recomendados pelo médico. Na maioria dos casos, o desconforto tende a diminuir em dois a três dias, embora alguns pacientes possam sentir uma leve sensibilidade por um período um pouco mais prolongado, dependendo da localização e da extensão da cirurgia. Evitar atividades que forcem a área afetada e manter-se em repouso ajudam a reduzir a dor e facilitam o processo de recuperação.
Em relação à recuperação completa da pele, o tempo para que a área operada volte ao seu aspecto natural varia. Nos primeiros 10 a 14 dias, a pele começa a cicatrizar visivelmente, e a vermelhidão ou inchaço iniciais começam a diminuir. No entanto, o processo de cicatrização total pode levar até um ano, principalmente em áreas como o tronco e os membros inferiores. Durante o período incial em que a cicatriz fica avermelhada, é recomendado evitar exposição solar direta na região operada e aplicar protetor solar quando a área estiver mais exposta, garantindo uma regeneração saudável e prevenindo alterações na coloração da pele.
Os pontos usados na cirurgia micrográfica de Mohs variam conforme o tipo e o local da cirurgia, podendo ser absorvíveis ou não absorvíveis. Em caso de pontos absorvíveis, geralmente eles começam a se dissolver sozinhos entre duas a três semanas após a cirurgia, dependendo do material utilizado e da área da pele. Já os pontos não absorvíveis precisam ser removidos manualmente, e isso costuma ocorrer de sete a quatorze dias após o procedimento, conforme orientação do cirurgião. É importante seguir as recomendações médicas para garantir que a remoção dos pontos aconteça no momento ideal e com o mínimo de impacto na cicatrização.
Para promover uma cicatrização saudável e reduzir a chance de complicações, é fundamental adotar alguns cuidados após a cirurgia de Mohs. Evitar a exposição direta ao sol é um dos principais cuidados, pois os raios UV podem afetar a coloração da cicatriz e prejudicar a recuperação. Além disso, manter a área sempre limpa e utilizar os medicamentos e pomadas, conforme a prescrição, ajudam a proteger a pele contra infecções. Evitar atividades que possam forçar ou irritar a região operada também é essencial. Esses cuidados contribuem para uma cicatrização mais rápida e eficiente, ajudando a pele a recuperar-se de forma uniforme e natural.